Monday, March 30, 2015

Los Mercados (San Cristobal de Las Casas)










Faltava dar-vos a conhecer os mercados de rua, de San Cris...
Uma verdadeira explosão de cheiros, de movimento, de luz e de côr.
Muita, muita, mesmo muita..., côr!
Uma visita, num Sábado de manhã, bem cedidnho, entre as 07:30m e as 08:30m, da manhã.
Sorrisos abertos e francos, ofertas de produtos bem frescos e bem cuidados nas hortas e nos celeiros daquelas gentes simples, fruto de muito suor, esforço e, sobretudo, de muito carinho.
Gostei dos vendedores e das vendedeiras, gostei da abordagem e forma como comunicam connosco e gostei, muito, daqueles sorrisos abertos e francos.
Por aqui deixo algumas imagens plenas de côr, o sorriso de uma das vendedoras de eleição da Vanessa e, as imagens da oferta dos variados produtos, bem frescos, a quem os quiser levar, na alcofinhs das compras.
Por ali encontramos de tudo...
Legumes, frutas, germinadas, sementes, leguminosas, cereais, um número infindável de especiarias, pão fresco, tostadas, tortilhas de milho e de trigo, ervas aromáticas frescas e secas, ovos variados e, também..., as galinhas e os galos depenados na perfeição, de pescoços pendurados e bem alinhados nas bancadas de venda.
As vísceras e as entranhas dos animais (figados e moelas), bem cobiçadas pelos locais, também fazem parte da montra em exposição, eheheheh....
Estes adereços, fizeram-me virar a cabeça para o lado oposto...

Beijos,
da Princesa! (adoradora, incondicional, da "raw food" e não só...)

Sunday, March 29, 2015

Helberto Helder (Novembro 1930 - Março 2015)

Fotografia © Alfredo Cunha / Porto Editora

Morreu esta semana Helberto Helder, com 84 anos de idade, apelidado por muitos como "o poeta obscuro".
Assim diz o DN Artes que publicou, provavelmente, a sua última fotografia em vida:
"De tão anónimo que fez questão de ser, Herberto Helder não dava entrevistas, nem queria ser notícia a não ser pela sua poesia."
Lembrei-me que ainda nada tinha escrito sobre ele, quando hoje, foi homenageado no final do programa  televisivo, "O Eixo do Mal". Retive, com atenção, a mensagem do seu filho, Daniel de Oliveira, que pediu não dessem a nenhuma rua o seu nome e, também, que não o homenageassem em protocolos oficiais, já que ele assim nunca o desejou. Espero que cumpram, religiosamente, este pedido.
Agora, por aqui recordo, neste meu simples espaço de escrita, um dos seus mais belos poemas, pelo menos para mim.
Esta é a minha homenagem, a uma das vozes mais quentes e apaixonadas, da poesia Portuguesa.
Sempre adorei, no final de algumas das minhas noites do ano, pegar num dos livros de poemas que tenho por ali, espalhados pela casa, abrir ao calhas uma página e ler um ou dois poemas que me surpreendam, naquele preciso momento.
Um grande bem haja a todos os poetas do Mundo e um abraço, bem especial, para os poetas da minha terra!
Que Helberto Helder seja feliz, onde quer que esteja e um grande bem-haja ao seu talento, que permanecerá muito para além da sua morte!

Beijos,
da Princesa! (Amante, incondicionável, da prosa e da poesia)

O Amor em Visita

Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
encantarei a noite.
Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher.
Seus ombros beijarei, a pedra pequena
do sorriso de um momento.
Mulher quase incriada, mas com a gravidade
de dois seios, com o peso lúbrico e triste
da boca. Seus ombros beijarei.

Cantar? Longamente cantar.
Uma mulher com quem beber e morrer.
Quando fora se abrir o instinto da noite e uma ave
o atravessar trespassada por um grito marítimo
e o pão for invadido pelas ondas -
seu corpo arderá mansamente sob os meus olhos palpitantes.
Ele - imagem vertiginosa e alta de um certo pensamento
de alegria e de impudor.
Seu corpo arderá para mim
sobre um lençol mordido por flores com água.

Em cada mulher existe uma morte silenciosa.
E enquanto o dorso imagina, sob os dedos,
os bordões da melodia,
a morte sobe pelos dedos, navega o sangue,
desfaz-se em embriaguez dentro do coração faminto.
- Oh cabra no vento e na urze, mulher nua sob
as mãos, mulher de ventre escarlate onde o sal põe o espírito,
mulher de pés no branco, transportadora
da morte e da alegria.

Dai-me uma mulher tão nova como a resina
e o cheiro da terra.
Com uma flecha em meu flanco, cantarei.
E enquanto manar de minha carne uma videira de sangue,
cantarei seu sorriso ardendo,
suas mamas de pura substância,
a curva quente dos cabelos.
Beberei sua boca, para depois cantar a morte
e a alegria da morte.

Dai-me um torso dobrado pela música, um ligeiro
pescoço de planta,
onde uma chama comece a florir o espírito.
À tona da sua face se moverão as águas,
dentro da sua face estará a pedra da noite.
- Então cantarei a exaltante alegria da morte.

Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela
despenhada de sua órbita viva.
- Porém, tu sempre me incendeias.
Esqueço o arbusto impregnado de silêncio diurno, a noite
imagem pungente
com seu deus esmagado e ascendido.
- Porém, não te esquecem meus corações de sal e de brandura.
Entontece meu hálito com a sombra,
tua boca penetra a minha voz como a espada
se perde no arco.
E quando gela a mãe em sua distância amarga, a lua
estiola, a paisagem regressa ao ventre, o tempo
se desfibra - invento para ti a música, a loucura
e o mar.

Toco o peso da tua vida: a carne que fulge, o sorriso,
a inspiração.
E eu sei que cercaste os pensamentos com mesa e harpa.
Vou para ti com a beleza oculta,
o corpo iluminado pelas luzes longas.
Digo: eu sou a beleza, seu rosto e seu durar. Teus olhos
transfiguram-se, tuas mãos descobrem
a sombra da minha face. Agarro tua cabeça
áspera e luminosa, e digo: ouves, meu amor?, eu sou
aquilo que se espera para as coisas, para o tempo -
eu sou a beleza.
Inteira, tua vida o deseja. Para mim se erguem
teus olhos de longe. Tu própria me duras em minha velada
beleza.

Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti
que me vem o fogo.
Não há gesto ou verdade onde não dormissem
tua noite e loucura, não há vindima ou água
em que não estivesses pousando o silêncio criador.
Digo: olha, é o mar e a ilha dos mitos
originais.
Tu dás-me a tua mesa, descerras na vastidão da terra
a carne transcendente. E em ti
principiam o mar e o mundo.

Minha memória perde em sua espuma
o sinal e a vinha.
Plantas, bichos, águas cresceram como religião
sobre a vida - e eu nisso demorei
meu frágil instante. Porém
teu silêncio de fogo e leite repõe a força
maternal, e tudo circula entre teu sopro
e teu amor. As coisas nascem de ti
como as luas nascem dos campos fecundos,
os instantes começam da tua oferenda
como as guitarras tiram seu início da música nocturna.


Mais inocente que as árvores, mais vasta
que a pedra e a morte,
a carne cresce em seu espírito cego e abstracto,
tinge a aurora pobre,
insiste de violência a imobilidade aquática.
E os astros quebram-se em luz
sobre as casas, a cidade arrebata-se,
os bichos erguem seus olhos dementes,
arde a madeira - para que tudo cante
pelo teu poder fechado.
Com minha face cheia de teu espanto e beleza,
eu sei quanto és o íntimo pudor
e a água inicial de outros sentidos.

Começa o tempo onde a mulher começa,
é sua carne que do minuto obscuro e morto
se devolve à luz.
Na morte referve o vinho, e a promessa tinge as pálpebras
com uma imagem.
Espero o tempo com a face espantada junto ao teu peito
de sal e de silêncio, concebo para minha serenidade
uma ideia de pedra e de brancura.
És tu que me aceitas em teu sorriso, que ouves,
que te alimentas de desejos puros.
E une-se ao vento o espírito, rarefaz-se a auréola,
a sombra canta baixo.

Começa o tempo onde a boca se desfaz na lua,
onde a beleza que transportas como um peso árduo
se quebra em glória junto ao meu flanco
martirizado e vivo.
- Para consagração da noite erguerei um violino,
beijarei tuas mãos fecundas, e à madrugada
darei minha voz confundida com a tua.
Oh teoria de instintos, dom de inocência,
taça para beber junto à perturbada intimidade
em que me acolhes.

Começa o tempo na insuportável ternura
com que te adivinho, o tempo onde
a vária dor envolve o barro e a estrela, onde
o encanto liga a ave ao trevo. E em sua medida
ingénua e cara, o que pressente o coração
engasta seu contorno de lume ao longe.
Bom será o tempo, bom será o espírito,
boa será nossa carne presa e morosa.
- Começa o tempo onde se une a vida
à nossa vida breve.

Estás profundamente na pedra e a pedra em mim, ó urna
salina, imagem fechada em sua força e pungência.
E o que se perde de ti, como espírito de música estiolado
em torno das violas, a morte que não beijo,
a erva incendiada que se derrama na íntima noite
- o que se perde de ti, minha voz o renova
num estilo de prata viva.

Quando o fruto empolga um instante a eternidade
inteira, eu estou no fruto como sol
e desfeita pedra, e tu és o silêncio, a cerrada
matriz de sumo e vivo gosto.
- E as aves morrem para nós, os luminosos cálices
das nuvens florescem, a resina tinge
a estrela, o aroma distancia o barro vermelho da manhã.
E estás em mim como a flor na ideia
e o livro no espaço triste.

Se te aprendessem minhas mãos, forma do vento
a cevada pura, de ti viriam cheias
minhas mãos sem nada. Se uma vida dormisses
em minha espuma,
que frescura indecisa ficaria no meu sorriso?
- No entanto és tu que te moverás na matéria
da minha boca, e serás uma árvore
dormindo e acordando onde existe o meu sangue.

Beijar teus olhos será morrer pela esperança.
Ver no aro de fogo de uma entrega
tua carne de vinho roçada pelo espírito de Deus
será criar-te para luz dos meus pulsos e instante
do meu perpétuo instante.
- Eu devo rasgar minha face para que a tua face
se encha de um minuto sobrenatural,
devo murmurar cada coisa do mundo
até que sejas o incêndio da minha voz.

As águas que um dia nasceram onde marcaste o peso
jovem da carne aspiram longamente
a nossa vida. As sombras que rodeiam
o êxtase, os bichos que levam ao fim do instinto
seu bárbaro fulgor, o rosto divino
impresso no lodo, a casa morta, a montanha
inspirada, o mar, os centauros
do crepúsculo
- aspiram longamente a nossa vida.

Por isso é que estamos morrendo na boca
um do outro. Por isso é que
nos desfazemos no arco do verão, no pensamento
da brisa, no sorriso, no peixe,
no cubo, no linho,
no mosto aberto
- no amor mais terrível do que a vida.

Beijo o degrau e o espaço. O meu desejo traz
o perfume da tua noite.
Murmuro os teus cabelos e o teu ventre, ó mais nua
e branca das mulheres. Correm em mim o lacre
e a cânfora, descubro tuas mãos, ergue-se tua boca
ao círculo de meu ardente pensamento.
Onde está o mar? Aves bêbedas e puras que voam
sobre o teu sorriso imenso.
Em cada espasmo eu morrerei contigo.

E peço ao vento: traz do espaço a luz inocente
das urzes, um silêncio, uma palavra;
traz da montanha um pássaro de resina, uma lua
vermelha.
Oh amados cavalos com flor de giesta nos olhos novos,
casa de madeira do planalto,
rios imaginados,
espadas, danças, superstições, cânticos, coisas
maravilhosas da noite. Ó meu amor,
em cada espasmo eu morrerei contigo.

De meu recente coração a vida inteira sobe,
o povo renasce,
o tempo ganha a alma. Meu desejo devora
a flor do vinho, envolve tuas ancas com uma espuma
de crepúsculos e crateras.
Ó pensada corola de linho, mulher que a fome
encanta pela noite equilibrada, imponderável -
em cada espasmo eu morrerei contigo.

E à alegria diurna descerro as mãos. Perde-se
entre a nuvem e o arbusto o cheiro acre e puro
da tua entrega. Bichos inclinam-se
para dentro do sono, levantam-se rosas respirando
contra o ar. Tua voz canta
o horto e a água - e eu caminho pelas ruas frias com
o lento desejo do teu corpo.
Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo
eu morrerei contigo


 

Mi Casita Mexicana (San Cristobal de Las Casas)











O meu cantinho em San Cris, foi esta casinha linda e bem Mexicana, a "Casa Chula", na Calle Tapachula.
Por ali cozinhámos, descansámos, conversámos, descontraímos e dormimos...
Assim preferimos, já que a estadia em hotel embora agradável é bem menos personalizada.
Nada como preparar um belo pequeno almoço com frutas frescas, iogurte bio, pão integral e tostadas, regados por um puco de agave, amaranto, aveia e sementes de chia.
Os chás, eram verdadeiras invenções do momento, onde o gengibre, o pau de canela e a flor de anis eram, quase sempre, uma presença constante.
E o mais engraçado foi, em algumas das noites que ficámos juntas, ver na Net, o episódio do "Benvindos a Beirais", ehehehehe... Bem kitch, não acham?
Que belos dias passámos juntas, minha linda Vanessa!

Beijos,
da Princesa!

Saturday, March 28, 2015

Grabado y Arte (San Cristobal de Las Casas)







Pois é bem verdade que a minha formiguinha Vanessa "never stops"...
Sempre em busca, permanente, de novas valências no mundo da Arte e da Cultura.
Desta vez, a escolha recaiu sobre a arte da Gravura.
O Mestre da Casa de la Cultura El Carmen, em San Cristobal de Las Casas, é bem jovem, criativo e de uma simplicidade e alegria, verdadeiramente, impressionantes.
A aluna dedicada, mi hijita querida del corazón, também, não se fica atrás, modéstica à parte, de "mãe galinha"
Gravura..., uma arte bem antiga e de uma beleza rara. Foi, intensamente, utilizada entre o século XVIII e a primeira metade do século XX, principalmente, nas publicações de imprensa. Temos, também, belos exemplos em Portugal.
https://www.incm.pt/portal/incm_hin.jsp

Adorei estar por ali a observar, bem atenta.

Beijos,
da Princesa!


 

Friday, March 27, 2015

Lugares y Tiendas de San Cristobal de las Casas... (Estado de Chiapas, México)










Hoje deixo por aqui algumas imagens de muitos dos espaços comerciais de San Cris.
Visitámos e disfrutámos juntas muitos deles onde a côr, a criatividade da decoração algo irreverente, os detalhes e os pormenores que se destacavam, o aconchego do lugar e o apelo ao consumo, algo moderado, são os belos emblemas de desta cidade Mexicana, cheia de surpresas boas.
Alguns nomes são obrigatórios publicitar, mesmo sem direito a comissão paga...
Encantaram-me, verdadeiramente, os seguintes:
Café Frontera (Artisias Food & Coffee), con la barra de café gourmet artesanal fresca y saludable...
- Cocoliche (Restaurante Bar & Cabaret), un poquito de cada país, un poquito de cada pueblo...
- Casa Luz  (Alternativa de Inteligencia Emocional), Siente y vive...
- El Cao (Vinos y Tapas), o local da minha festa de despedida de San Cris... Yeeeeehhh!
Previlegiei os espaços de comes e bebes, embora o comércio seja muito rico em lojas de produtos alimentares, roupa, calçado, acessórios e ourivesaria, da região.
O que é nosso, é bom! Onde é que eu já ouvi isto?
Não sei porquê mas soa-me a alo familiar...

Beijos!
da Princesa! (e turista convicta, em terras Mexicanas!)




Wednesday, March 25, 2015

Calles de San Cristobal de las Casas... (Estado de Chiapas, México)


 





Pois é malta, os Santinhos Mexicanos e a Virgem de Guadalupe ajudaram.
Hoje tive a alegria de conseguir recuperar as fotos que tirei antes de ter mandado para os anjinhos, o meu famoso telemóvel com a câmara 5*..., que levei de Portugal com muito carinho e pleno de projectos fotográficos.
Hoje optei por falar das ruas de San Cris, plenas de côr, pavimentos de pedra irregular, movimento contínuo, comércio vivo, centenas de crianças indígenes que sorriem felizes e nos tentam vender as pulseirinhas e os bonecos artesanais que fabricam, as mães pequenitas que as carregam ao colo, enroladas em grandes leços ou as levam junto a si, de mão dada ou soltas, bem ao alcance do olhar.
O que mais me encantou e permaneceu na mira do meu olhar e na minha memória presente, foram as cores, os sorrisos e os momentos de surpresa e de espanto.
O que menos me encantou, foi o cheiro forte a combustível às horas de ponta, bem mais forte que há 10 anos atrás e, também, a irregularidade das pedras de rua, verdadeiras inimigas dos quilómetros que por ali palmihámos juntas..., me and my baby Vanessa, of course!
Que bom estarmos juntas por ali.

Beijos,
da Princesa!
 

De volta às palavras escritas e..., sentidas


As três últimas semanas passaram a voar, em terras Mexicanas...
Centenas de quilómetros percorridos a pé (virei peso Pluma, com 2 dois quilos a menos), passeios de lancha, conversas doces e animadas entre a mãe e a filha adorada, paisagens sedutoras e inesperadas, sabores exóticos e diversos, momentos de puro espanto, sons inemagináveis, muita música, cinema, exposições, concertos, sol, mar quente e areia a escaldar debaixo dos pés (a minha mana do coração ia regalar-se por ali, quase aposto a vida...), meditação, muito yoga, sorrisos e gargalhadas bem dispostas, gente simples, sedenta de aprender coisas novas e muito ternurenta, espaços de rua mágicos (principalmente na cidade do México DF) e, sobretudo, momentos únicos que não se vão apagar da memória, nunca.
Enfim..., um cem número de coisas que provavelmente terei de vos transmitir apenas em simples palavras, já que a morte antecipada do meu telemóvel novinho em folha, com câmara 5*  (devido a queda livre) é bem provável que me venha a impedir de imortalizar alguns dos momentos mais belos que captei em fotografia.
Ficaram as imagens do coração e do pensamento que farão parte, para sempre, da minha memória e, entre todos, um bem especial..., o do solestício da Primavera, na Pirâmide do Sol, em Teotihuacan, que subimos e descemos juntas, a 20 de Março passado!
Por cá, em terras Lusas, está um frio do caraças, vento bem forte e..., hoje até acendi a salamandra, eheheh....


Tenho muito orgulho em ti e, simplesmente, adoro-te minha filha querida!

Beijos,
da Princesa! (e Mãe super orgulhosa!)

Tuesday, March 10, 2015

Bienvenida a Chiapas!


 
Foi a frase com que mais me brindaram, desde que cheguei a San Cristóbal de Las Casas...
Foi bom regressar e dar por mim a tentar perceber o que se mantem igual e o que mais mudou neste longo período de 10 anos.
Por ora, coleciono todos os momentos na minha memória e, tambem, em fotos.
Recordarei, quando chegar a Portugal, e deixarei gravado, nas minhas "Histórias de Encantar"...
Por agora, vou disfrutando e vivendo, em tempo real!

Beijos,
da Princesa! (convertida em Chiapaneca!)

Tuesday, March 03, 2015

O Amor é...


Lá vem a "Pinga Amor", outra vez..., estão todos vocês a pensar, eheheheh!
Mas hoje, não me ocorre mesmo mais nada para escrever, só o Amor, principalmente, porque estou a cerca de 30 horas, de abraçar o meu maior Amor...
A minha linda e querida filha Vanessa, pois claro!
O tempo voa e os últimos meses passararam por mim à velocidade da luz, também, porque não lhes dou grande espaço de pausa e, sobretudo, porque procuro manter-me, sempre, em movimento, não apenas físico mas, também, mental.
Pois meu grande Amor, aqui vou eu, a voar para os teus braços, para os teus abraços e para a tua doce companhia.
Um grande viagem pelo meio, com um final muito feliz!
Mañana nos vemos por la noche guapita!
No te olvides nunca...
Amor de Madre és profundo y eterno!
Te quiero mucho Corazón de mi Vida!

Besos,
de la Princesa! (e madrecita, también!)

Sunday, March 01, 2015

Deixem o Pimba em Paz...

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"Deixem o Pimba em Paz" (28-Fev-2015, CCOC, em Sintra) é a prova viva que excelentes arranjos musicais, tocados por, igualmente, excelentes e surpreendentes músicos, podem inverter a resistência ao classificado de piroso e, neste caso específico, à "Música Pimba"...
Comprei o disco no ano passado, pouco tempo depois de sair.
Ouvi, por mero acaso, um documentário bem divertido, nas "Manhãs da Comercial" e escutei, na altura, duas ou três das canções do disco.
Bingo! Aguçou-se-me a curiosidade musical de tal maneira, que fui a correr comprar.
Um verdadeiro imprevisto, uma criatividade invulgar, excelência e, sobretudo, muito, muito, muito...
TALENTO!
Ve-los ali tão perto, ao vivo, chorar a rir o tempo todo, dar comigo a cantarolar uma série de refrãos das letras, surpreender-me com tanta cumplicidade num só palco, apesar de os conhecer muito bem de outras andanças, deu para perceber que este trabalho e a produção deste espectáculo lindo...
"Não Deixa o Pimba em Paz", nem vai deixar nunca!
Sou capaz de ver uma segunda vez, se ainda estiverem em digressão, quando a minha linda Vanessa estiver por cá, lá mais para o Verão. Aí, vão ser duas a chorar a rir, em vez de uma, eheheheheh...
Não recomendo o uso de rimel, quando e..., se forem ver!
Felizmente, não tinha reforçado a dose do dito e saí, no final, com uma carinha, assaz apresentável, com um sorriso aberto, de orelha a orelha, na companhia dos meus manos queridos...
Paulo e Cristina!!!! Virámos um trio imbatível!
 
Excelentes vozes, excelentes músicos e..., super fabulosos arranjos musicais!
 
Grandes Bruno Nogueira, Manuela Azevedo, Filipe Melo, Nelson Cascais e Nuno Rafael...
 
BRAVO!!!!
 
Beijos,
da Princesa!
 
 
PS
Para mim, o momento alto da noite, para além do final 5* foi... a interpretação de "Bébé" (o original, penso que foi interpretado por Romana mas..., juro que não tenho a certeza) simplesmente, soberbo e indescritível!!!!
Deixo-vos o vídeo da canção, interpretada noutro espectáculo anterior, para vos aguçar a imaginação, a curiosidade e, sobretudo,  a vontade de os ir ver, quando estiverem por perto... ou longe, como preferirem!