Wednesday, November 11, 2015

E o Governo caiu...


Ontem, na minha viagem de regresso do Porto a Lisboa, tive o previlégio maior de ouvir, na rádio, quase todos os 'brilhantes' discursos dos digníssimos representantes partidários da Assembleia da República, até ao discurso de encerramento do debate das moções de rejeição, do igualmente 'brilhante' PM, Mr. Passos Coelho.
Confesso que a dinâmica da entusiástica dialética empregue, por todos sem excepção, me manteve sem sono, desperta e atenta, ao longo do percusso de 330Km.
Conclusões a que cheguei antes da votação final da única rejeição, que deu origem à esperada queda, deste Governo tão curto...
- Nenhum dos partidos que discursou demonstrou sede de Poder, só os partidos adversários...
- Governar, simplesmente, pelo prazer e pela vontade maior de conduzir um Povo a dias mais felizes e mais prósperos, é o desejo maior de todas as forças representadas nesta Assembleia...
- A memória das contradições do discurso político dos adversários, desde os anos mais remotos, é a mais viva recordação daquelas cabeças pensantes...
- A legitimidade do Poder, é um direito de todos mas principalmente, é um direito maior da força que cada um representava, no momento do discurso...
- Os aplausos só são para quem os merece e, invariavelmente, para o partido representado pelo orador ou oradora, daquele preciso momento...
Em resumo, enquanto há vida há esperança, pelo menos para mim!
So um receio me faz vacilar nesta esperança viva, o facto da última palavra ser pertença, pelo menos no momento presente, de Cavaco Silva... e só isso, é aterrador!
Resta-nos acender a velinha à Santa!

Beijos,
da Princesa! (e profunda defensora, da verdadeira, Democracia!)


PS
O que mais adorei, foi ter ouvido a comentadora da Antena 1, dar a entender que Paulo Portas, saiu rápido e 'de fininho', com o rabo metido entre as pernas e com umas trombas do tamanho do Mundo..., eheheheheh!!!

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