A dança das cadeiras...

http://www.jn.pt/live/Atualidade/default.aspx?content_id=4796882

Esta é uma das minhas fases do ano menos televisivas, embora habitualmente não seja uma TV Lover convicta mas..., adivinhem lá o porquê do desencanto?
Simplesmente porque não há pachorra para ouvir o nosso PM Passos Coelho a cantar "Amigos para Sempre", em tom desafinado, com também não há paciência para o ver abraçar uma velhinha sentada em cadeira de rodas, numa Santa Casa da Misericórdia qualquer ou..., de ver e ouvir, o seu acólito principal, o empolgado Paulo Portas, a discursar com uma florzinha na mão ou até..., de ver tantos outros políticos, dizer disparates a fio...
Sim vou votar mas, desta vez, confesso que apenas vou para dizer que não os quero lá já que nenhum dos discursos adversários me tocou, verdadeiramente, o coração.

Beijos,
da Princesa!

A rotura da rotina...

É bom fazer uma pausa, quebrar a rotina, saltar fora do nosso espaço de conforto (ou desconforto, como preferirem...) e fugir do dia a dia, dos outros trezentos e trinta e cinco dias do ano...
A escrita faz-me falta mas, consigo viver sem ela duas, três ou quatro semanas (tanto faz...), já que tanto tema há para a conversa com o meu bem querer feminino, eheheheh...
Os diálogos com os meus Galitos também foram negociados, a ferro e fogo confesso, já que os danadinhos e a danadinha, de cristas vermelhas e penas azuis, pelo menos hoje, se habituaram à Fama e ao Mediatismo FaceBookiano, eheheheh...
É tempo de reflexão, de amor e de carinho, entre Mãe e Filha!
Segunda-Feira, recomeça a labuta, embora o Outubro, ainda me reserve um intervalinho, de uns breves quatro dias...

Malta!!!
Um belo fim-de-semana, é o que vos desejo!!!


Beijos,
da Princesa!

Férias...

E porque não falar sobre as férias, já que representam uns belos momentos de paz, de descontração e de recuperação das energias perdidas, ao longo do ano de trabalho.
De braço dado com o Sol, abraçadas ao Mar e de pés enterrados na areia fina, destas praias do Sul de Portugal, assim caminhamos, neste tempo..., sem tempo.
Afinal, o São Pedro, lembrou-se da malta, eheheheh...
Por cá, tudo bem...

Beijos,
da Princesa!

OCP: Espírito Radical @ Gulbenkian

4 Setembro 2015 @ Palco do Grande Auditório Gulbenkian
https://www.youtube.com/watch?v=HNGfJ0-aDlo



E não é que a Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), sob a direcção artística de Pedro Carneiro, convidou a malta espectadora, a assistir ao concerto de hoje, no palco, misturada a seu belo prazer entre os músicos e desafiou-a a participar activamente, na segunda peça do concerto, de forma livre e  espontânea, sem pré-aviso, a não ser o sinal para o comando da mesa de som em palco?
O desafio? Ler de pequenos textos de Amílcar Cabral.
Juro que se não visse, se não estivesse lá e se não participasse, não acreditava que tal me poderia vir a acontecer, num qualquer dia da minha vida...
Há sempre uma primeira vez!
Aos 58 anos de idade, a Arte e a Música ainda me conseguem surpreender, sempre. I wonder why?
Do concerto e da noite de hoje, ficaram os flashs registados, não por uma qualquer câmara fotográfica mas, pela minha memória viva, daquele espaço e daqueles sons, insólitos e inesperados, escutados, sentidos e vividos, com parte integrante daquele momento...
E ver tocar djembé, a ler uma pauta, também se revelou, uma das surpresas da noite.



djembé: Marco Fernandes
djembé: Pedro Carneiro
djembé: Tomás Moital



Sonhem com a Música, simplesmente, porque...

"A razão não tem coração. E sem música, o ser humano não tem humanidade"
  Nikolaus Harnoncourt (n. 1929)





Beijos,
da Princesa! (simplesmente, apaixonada pela Arte!)

Miss my writing...

É bem verdade que, apesar dos meus recentes dias estarem, ainda mais, bem preenchidos, na companhia da minha adorada filha Vanessa, me falham os meus habituais tempos de escrita e de reflexão, mais escassos no momento presente.
Sinto-lhes a falta e, como tal, hoje aqui estou eu, a matar o desejo e a saudade...
E escrever sobre o quê? Pergunto-me?
Não está fácil, já que poucos são os temas animadores, neste Mundo que nos rodeia, cada vez menos tolerante, cada vez menos humanista, cada vez mais afastado da verdadeira essência do ser humano, que só pode ser Amar e Partilhar.
Vejo crescer muros anti-imigrantes, com 175Km de comprimento e 4m de altura, junto à zona de fronteira no Sul da Hungria, quando pensava que tal já não seria possível, depois do célebre muro de Berlim, construido no início dos anos 60 e derrubado no final dos anos 80, celebrando a unificação da Alemanha e o final da Guerra Fria.
E não páro de perguntar a mim mesma, onde será que iremos parar, quando vejo as imagens de precaridade, de fome e de desespero, estampadas nos rostos dos que fogem da guerra e da morte certa no seu País, trocando-a, sem hesitar, por uma morte incerta, na imensidão do mar, no interior do porão de um qualquer navio ou, na caixa de um camião.
Em busca de um Paraíso ou da Terra Prometida, cada vez menos real, cada vez mais distante...
Não sei se vos acontece o mesmo, mas sempre que ouço ou vejo estas imagens, sinto o mesmo arrepio na espinha e salta-se a mesma lágrima teimosa e a mesma dúvida...
Porquê?

Beijos,
da Princesa! (que continua a acreditar, que o Mundo, é de todos, sem excepção!)