Em busca de uma identidade perdida...

(Fotos in www.DN.pt)

Era quase impossível não abordar o tema do momento..., os atentados terroristas, em França, vividos nas últimas 72 horas.
A guerra das "Al-Qaedas" ao rubro, um desafio à força e ao poder, de quem mais terror consegue distribuir, ou quem mais protagonismo consegue alcançar, através do lado mais negro da fama.
Infelizmente, esta é a "grande força" real que se alimenta das mentes mais fracas, que consegue subjugar.
Espirítos confusos, almas perdidas de gentes não amadas, alvos de rejeição recorrente nos países onde nasceram ou foram criados, ensobrados continuamente pelo estigma da "diferença", a pairar sobre as suas cabeças, como uma aura negra...
Não será, talvez, esta a génese da total ausência de sentimentos, dos actores deste filme real?
Amor, compaixão, fraternidade, solidariedade, comunhão, humanidade... estão totalmente ausentes e bem distantes de um intimo toldado pelo supremo desejo de vingança, em nome de um Deus maior ou menor (qui ça...) mas, acima de tudo, convictos que morrer como mártires, é a melhor dávida da sua jovem e, tão breve vida...
Longe de mim defender este nível de violência humana mas, questiono-me sempre, sobre quais serão as verdadeiras razões, do outro lado obscuro da História.
Oitenta mil agentes envolvidos nesta mega operação policial, em Paris e arredores...
Será que o investimento em "Segurança" não é desmesurado, comparado com o real investimento em integração social, esbatimento das diferenças de raça, de fé, de religião e de condições de vida digna, nesta Sociedade Global?
Deixo aqui a minha oração, sentida, aos que morreram, aos que sofreram a perda e, sobretudo, aos que ainda lutam pela sobrevivência, do lado de cá, em perigo de vida.
Aos que já atravessaram a fronteira da Vida, desejo-lhes...
Um Mundo Melhor!

Beijos,
da Princesa! (defensora feroz e convicta da não violência, em qualquer dimensão da Vida!)