Thursday, October 30, 2014

O reinado da deslealdade e da incompetência...


Não adianta tentar pintar de rosa (e perdoem-me os que hoje vestiram a  camisola desta cor, em solidariedade contra o cancro da mama) o que é bem cinzento, a rondar o negro, mais profundo.
Fazer sistematicamente declarações contraditórias, tentar lavar a imagem de altos profissionais da Economia e das Finanças, nomeadamente auditores do Banco de Portugal, ministros, administradores, e outras altas patentes afins, que encobriram conscientemente os negócios sujos de todos os envolvidos na falcatrua gigante do BES, é uma verdadeira pulhice.
Quem permitiu os jogos de Bolsa naqueles fugazes três dias, para salvaguardar os ganhos fabulosos de uma minoria, quem afirma que não se apercebeu das jogadas e negócios sujos "escondidos", bem às claras, merece castigo.
Os Portugueses em geral e, principalmente os minoritários 5% das famílias de classe média (com rendimentos anuais brutos entre os 40.000-45.000 Euros, o que não é uma grande fortuna, antes pelo contrário) que suportam 50% dos ingressos fiscais do Estado, através do IRS e do IVA, vão ter que arranjar forma de se rebelar e dizer não, de uma vez por todas.
E o raio deste Primeiro Ministro troca-tintas e desta Ministra das Finanças, que mais parece uma peça de refugo ou contrafação vendida numa loja Chinesa, de uma vez por todas, parem de nos dizer que o Tribunal Constitucional é que tem a culpa do incumprimento do défice...
Parem de mentir e de "dourar a pílula" ao povo Português, pois merecemos maior respeito. De uma vez por todas, sejam honestos e verdadeiros no discurso pois estes cambalachos vão sair bem caros ao Estado e quem os vai pagar, somos nós.
Não é por acaso que o número global dos ricos e das grandes fortunas quase triplicou, nos últimos cinco anos, classificados pelos governantes e gurus da Economia, como "tempos de crise" e, também, não é por acaso que, cada vez mais, se acentuam as diferenças entre os poucos que têm muito e os muitos que têm tão pouco.

A mentira é um pecado mortal!

Beijos,
da Princesa (quase a virar Anarquista, com um raio...)!

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