Mário Zambujal, um Senhor e um "Malandro"...

Tive o prazer de o ver e ouvir, na passada Quinta-Feira, em Sintra, nas "Tertúlias da Taverna".
Tenho e já li alguns dos livros que publicou, não todos confesso... mas, os que li encantaram-me, sempre!
O primeiro, a "Crónica dos Bons Malandros", marcou-me de forma muito especial e, apesar de me ter esforçado por o encontrar, foi o único que não apareceu, mesmo depois de ter revirado tudo e mais alguma coisa, de pernas para o ar. Deve estar por aí, num canto, muito bem escondido, como que bem guardado junto do coração.
Levei-lhe, a medo, très dos livros que li: "A Dama de Espadas", "À Noite Logo se Vê" e "Longe é um Bom Lugar".
Em cada um..., escreveu uma dedicatória diferente e bem ternurenta, para esta humilde leitora, que penso percebeu gostava da sua escrita e o admirava.
- Como te chamas?
- Isabel, disse eu...
- Isabel quê? É que a minha filha também é Isabel e não posso fazer confusões... (sorriso)
- Isabel Brito.
- Está bem! Passa para cá os livros.
- São três... (disse a medo), não se importa?
- Não minha querida... (sorriso)
- Olha, normalmente, não escrevo dedicatórias tão especiais mas... para ti, que és bem simpática, escrevo. (sorriso)
- Obrigada, disse eu... (um abraço e um beijo)

Apetecia-me partilhar o que escreveu em cada um dos livros mas, não posso, nem devo.

Não vou esquecer, nunca, aquele sorriso e aquele abraço!

Não vou esquecer, nunca, aquela conversa brejeira e animada de um Mário Zambujal "verdadeiro malandro", nem a partilha das suas memórias de jornalista, escritor e "malandro".

Bem haja!

Beijos,
da Princesa!