Tenho pensado muito sobre esta tragédia e não consigo encontrar explicação para a atitude cruel do jovem norueguês Anders Breivik, movido por um profundo ódio xenófobo.
Se eu não consigo entender, os Noruegueses muito menos. Custa-lhes reconhecer que numa Democracia aberta, da qual se orgulham, se tenha gerado e crescido tal monstro. Custa-lhes a reconhecer a sua ingenuidade pois a lição foi demasiado “dura” e, totalmente, inesperada.
Não há dúvida que o factor surpresa ajudou a mente perturbada de Breivik a fazer a Noruega viver, na passada sexta-feira, a maior tragédia do país desde os tempos da Segunda Guerra Mundial.
Estes são fenómenos perturbadores que vão germinando e crescendo, aqui e ali, em cabeças desiquilibradas e almas ensombrecidas. Embora com uma expressão diminuta em termos de seguidores, a gravidade das motivações que os movem, implica que os resultados das suas acções sejam, habitualmente, devastadores e terríveis.
92 vidas ceifadas antes de tempo e centenas de outras que vão ter pesadelos por muitos e muitos anos. Chocaram-me aquelas imagens aéreas, de arrepiar...
Onde estão a compaixão e o amor pela Vida?
Beijos,
da Princesa!
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