Wednesday, May 04, 2011

‘Troika’ versus PEC 4...

E agora é que o PSD já nem sabe para que lado se há-de virar, já que as “dores de cabeça” são mais que muitas.
Toda a gente a bater no “ceguinho”, não é justo!
Conforme citado pela Agência Lusa, logo após o anúncio de José Sócrates sobre o Programa de Recuperação acordado entre a UE, BCE e o FMI, a porta-voz deste ultimo declarou:
"Temos dito desde o início que é importante que qualquer acordo recolha apoio multipartidário e vamos continuar na nossa missão com os partidos da oposição para demonstrar que este é o caso”.
Esta notícia “trocou o PSD todo” e pôs o Eduardo Catroga com uma “cara de pau” nunca antes vista na TV, o que prova definitivamente que este foi o derradeiro tiro no pé de Passos Coelho, cuja margem actual para brincar às escondidas é baixíssima, principalmente porque José Sócrates passou, em muito pouco tempo, de “mau da fita” a “herói Nacional”, ao conseguir uma negociação “melhor que o PEC4” (segundo as palavras de Catroga).
O programa de reajuste económico a três anos, acordado com “Governo demissionário”, afinal não afectou as zonas de maior fragilidade económica das “hostes”, como vinha a ser, insistentemente, anunciado por alguns Meios de Comunicação “mediáticos",mas de carácter duvidoso”.
E agora? Nem os 13º e 14º meses foram bloqueados ou substituidos por Títulos do Tesouro, não se vai mexer nas pensões acima de 600 Euros mas, nas superires a 1500 Euros (equiparando a medida já aplicada aos salários do Sector Público com o PEC3), não se aprovaram mais cortes de salários na Função Pública, não se vai baixar o ordenado mínimo e manteve-se o compromisso de aumento das pensões mínimas.
Em resumo, o grande objectivo de cortes na despesa parecem apontar para o emagrecimento da “Máquina do Estado” e para a redução dos Subsídios, nomeadamente os atribuidos às empresas Estatais e o Subsídio de Desemprego, agora limitado a 18 meses, com um valor máximo de 1.048 euros, com cortes progressivos.
Também a Saúde é um alvo a atingir e, embora este seja um sector preocupante, convenhamos que sofre de muito desperdício, ou não fossemos nós um dos paíse da UE com maior consumo de antibióticos mas, igualmente, um dos mais penalizados por termos o sistema de saúde que menos contribui na comparticipação de medicamentos. Sinceramente, sendo eu uma adepta ferranha de uma alimentação saudável e da prática de Yoga, considero que facilmente se optimizaria a nossa qualidade de vida através de formas menos sofisticadas e, como tal não dramatizo demasiado esta questão, desde que salvaguardados os direitos de quem realmente necessita de acesso a cuidados de Saúde.
Bom e agora depois da táctica do “Conto de Fadas” protagonizado neste acordo, esperemos que não nos caia nenhuma “Maldição” em cima, neste incerto futuro que se avizinha.

Beijos,
Da Princesa

No comments: