Tuesday, March 29, 2011

Pritzker Prize para Eduardo Souto de Moura

58 anos plenos de talento, criatividade e inspiração. Souto de Moura vê muito para além das formas lógicas a que estamos habituados e a sua concepção de espaço e de luz tem tanto de futurismo como de tradição. A comprová-lo estão diversos edifícios emblemáticos, construidos para servir vários objectivos de carácter social ou privado, maioritariamente concebidos no espaço Nacional. Destaco como minha obra favorita, o estádio do Sporting de Braga, no entanto, muitas outras são dignas de referência da sua arte, como a Casa das Histórias de Paula Rego, em Cascais, o Serpentine Pavilion, em Londres e, muitas das casas privadas das quais vemos as fotos que nos deliciam, onde o espaço e a luz estão presentes como elemento unificador da sua traça. Um Nobel da Arquitectura "super" merecido!

Beijos, da Princesa!

Friday, March 25, 2011

Sócrates "knock-out"... Crise na "crista da onda"

Esta pergunta ficou-me a bailar no pensamento desde o momento em que a registei no FB... And now what? Any ideas?

Muito sinceramente, não vejo no panorama político nacional alguém com capacidade para enfrentar este desafio ou, sequer, com soluções propostas diferentes ou melhores que as do nosso Primeiro demissionário. As ideias são parcas e as discussões em volta do tema são pobres e desisteressantes. Para além disso, o carisma e a coragem política não abundam nestas esferas politico-partidárias (salvo algumas raras excepções).
E para ajudar à festa, ainda temos um Presidente da República possuidor de uma visão limitada, birrento e pouco sério nas atitudes que toma, muito em especial, quando sente os calos apertados ou quando o contrariam. A prova viva disto é o seu discurso de tomada de posse, quando incarna o papel de um “Nero” e dá ordens para incendiar Roma... Agora, nem o Passos Coelho, nem o Paulo Portas têm pinta de “fadas madrinhas” ou de terem um “coelho mágico” para saltar da cartola, logo não prevejo que venham a surpreender-nos com algum número inovador de ilusionismo.
Apenas posso expressar o que a grande maioria já sente na pele..., o Estado está a ir-nos ao bolso em velocidade crescente - Finanças e Segurança Social -, sejamos nós empregados do Sector Publico ou Privado, embora de formas diferenciadas.
Uns sentiram o corte nos salários e pensões e outros no aumento de impostos, efectuado de formas “dissimuladas” mas, bem à vista no saldo final.
Bem que o sofri na pele este mês...
Apesar de acérrima defensora dos impostos, por considerar que podem ser úteis aos que menos têm, também não precisavam abusar desta maneira, já que o bolo maior não é canalizado para ajudar quem mais precisa mas, para tapar “os buracos financeiros” herdados dos que gamaram em “big style” e que a Justiça teima em não punir. E para não variar, nos maiores “assaltos” está sempre envolvida a Banca. Porque será?
Será que as actuais “virtualidade” e “fragilidade” das Economias Globais têm a sua génese assente nos negócios especulativos dos grandes gigantes financeiros associados ao sector? Quase aposto a minha cabeça que sim!
Um dia deste viramos todos Anarcas, retornamos à Economia assente na permuta de bens e serviços e o dinheiro de papel que se lixe. Depois quero ver o que esses senhores farão para reanimar o negócio...
Juro que nunca me imaginei a dissertar com alguma regularidade sobre estes temas mas, agora as palavras brotam com facilidade. Talvez porque as evidências em redor são demasiado óbvias, para até eu conseguir falar disto, quando a minha verdadeira especialidade são as histórias de encantar.
Juro... que isto me assusta!

Beijos,
da Princesa

Wednesday, March 23, 2011

Destaques do Dia...


Elizabeth Taylor (1932-2011)
A atriz morreu hoje, aos 79 anos de idade, em Los Angeles.
Adorei ve-la em "Gata em Telhado de Zinco Quente", "Cleópatra" e "Quem tem medo de Virginia Woolf?"
Rebelde e controversa, acabou por ser engolida pela máquina de Hollywood na luta desenfreada pela beleza e amor eterno e, nesta luta pelo inatingível, acabou por condenar a saúde,vencida pelos vícios e pela doença.

Artur Agostinho (1920-2011)
Jornalista, apresentador de televisão, locutor de rádio e actor, morreu ontem aos 90 de idade, em Lisboa.
Uma vida dedicada a diferentes paixões e artes, um exemplo de versatilidade, energia e dedicação. Abraçou todas as profissões com amor e demonstrou que "as árvores morrem de pé".

PEC4 vai hoje a votos!
E passando das Artes e Letras à Política, hoje é dia de Debate na Assembleia da República e tudo leva a crer que se instalou a Feira naquele local.
Por um lado o Governo a defender que a aprovação do PEC4 é fundamental para criar condições de estabilidade ao País e nos salvar do FMI, por outro a Oposição, nitidamente encabeçada por "Cavaco Silva" (desde o discurso de tomada de posse), dignamente representada por Passos Coelho, que diz não haver espaço de negociação.
Pois tudo indica que Sócrates e sus muchacos vão cair hoje...
E agora, quem é que nos salva?
Não me digam que alguém AINDA acredita que são o PSD e o CDS coligados, que integram nas suas fileiras de adeptos e militantes todas as figuras responsáveis pelos milhares de milhões de Euros de desfalques dos casos BPN & Submarinos, cujo dinheiro não aparece e ninguém é capaz de encontrar...
Incrível quererem fazer-nos acreditar que a investigação criminal Portuguesa, sempre tão elogiada, agora não é capaz de funcionar nestes casos. Não será pela simples razão dos "malandros" terem integrado o Conselho de Estado da Presidência da República e a liderança do CDS?
O Dias Loureiro está neste momento em Cabo Verde a besuntar a barriga com óleo de coco e o Paulo Portas continua a andar por aí a armar-se em moralista.
Oh my Godddd! Please have mercy!!!! Don't punish "Tugalândia" like this...

Beijos,
da Princesa

Tuesday, March 22, 2011

Roger Waters and "The Wall", live in Lisbon, 2011































Fotos: publicadas na "Blitz"

Foi lindo de ver a mistura de gerações no concerto de ontem no Pavilhão Atlântico. Pais, filhos, tias e sobrinhos (como moi meme), cantando juntos e vibrando com as mesmas canções.
Roger Waters, quase a rondar os setenta anos, mantem uma voz fabulosa e actuou com uma energia brutal, demontrando uma forma física invejável.
The Wall, um dos álbuns de rock mais emblemáticos de sempre, é razão suficientemente forte para explicar a minha estóica presença na fila para a plateia desde as 18:15, a minha sandes de salmão e a minha banana, comidas por volta das 19:00, bem como o tempo de espera já dentro do Pavilhão, até à hora de arranque do concerto, 21:00.
Um palco estruturado e pensado à volta da ambiência do duplo albúm The Wall e das ideias e ideais polémicos, associados à sua génese.
Os efeitos especiais e a produção de palco são quase impossíveis de descrever.
A ideia do muro que foi crescendo ao longo do espectáculo, como suporte à projeção das imagens e nomes de muitos que morreram, em diferentes guerras e conflitos, tempos e lugares, tem tanto de deslumbrante como de comovente. Os nomes e as caras daqueles homens, mulheres e crianças, activistas, soldados, civis... estavam simplesmente ali para nos lembrar que a guerra é cruel, seja ela física ou psicológica.
É muito difícial escolher os momentos mais marcantes mas talvez possa eleger alguns: logo no final da primeira música quando um avião, réplica de um bombardeiro alemão da II Guerra, sobrevoa a plateia e se despenha contra um dos lados do muro e se incendeia, quando o fantoche gigante que encarna o professor do tema "Another Brick In The Wall" interage com o coro infantil em palco, quando o palco rebenta em luz e côr ao som das explosões de fogo, quando o muro parece mover-se na nossa direcção para nos esmagar, quando, quando, quando...
Uma viagem alucinante, conduzida por Roger Waters e suportada por uma banda excelente, muito em especial pelo seu segunda voz e por um baixo do outro Mundo.
E entre "Another Brick In The Wall", “Mother” e "Run Like Hell", venha o Diabo e escolha, … impossível esquecer algum dia que ontem estive ali, acompanhada do meu querido sobrinho Gui.
Simplesmente, breathless and unforgetable!
I agree with you Mr. Roger Waters! We don’t need no tough control…

Beijos,
da Princesa

Friday, March 18, 2011

Yogawoman

Hoje deixo-vos o trailer do filme Yogawoman, divulgado no YouTube e destacado pela minha querida professora de Ashtanga Yoga, no FB da Casa Vinyasa.
Interessante a perspectiva sobre a evolução da prática no feminino, já que foi iniciada no masculino.
Ai as mulheres... são de facto inspiradoras e determinadas quando perseguem objectivos. Fala a experiência, eheheh...


"Yoga was bought to the west from India by a lineage of male teachers. Now there's a generation of women who are leading the way. They're strong, their inspiring and they're radically changing people's lives. YOGAWOMAN, a groundbreaking film, uncovering a global phenomenon that has changed the face of the World..."

Beijos,
da Princesa (and Yogawoman)

Thursday, March 17, 2011

Fukushima, a pagar com a Vida uma factura de Morte...



Da incompetência da Tepco, da corrupção associada ao silêncio de uma Economia gigante sobre algumas verdades incómodas, dos avanços desmedidos da tecnologia atómica sem medir e avaliar os riscos sísmicos iminentes daquela região do Globo, da complacência do Governo Japonês perante toda esta problemática que se arrasta desde os anos 70-80... ou, tudo junto?
Como comenta Ricardo Garcia, num artigo de ontem do jornal “Publico”, publicado com o título “Escândalos e dúvidas na história da central de Fukushima”:
“...Inaugurados entre 1970 e 1979, os reactores de Fukushima estão entre as 174 unidades atómicas com mais de 30 anos que existem no mundo. Muitas empresas querem prolongar a vida útil das suas centrais. Neste caso, é o ponto final.”
E meus queridos amigos..., que final tão trágico!
Ressuscito aqui, com muita convicção, uma das frase revolucionárias que me acompanhou nos anos 70:
"Nuclear? NÃO, obrigado!"
E com a mensagem sempre actual, da letra e da música de Fausto Bordalo Dias, me despeço deste post.

Beijos,
da Princesa

Se tu fores ver o mar (Rosalinda)
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar

a branca areia de ontem
está cheiinha de alcatrão
as dunas de vento batidas
são de plástico e carvão
e cheiram mal como avenidas
vieram para aqui fugidas
a lama a putrefacção
as aves já voam feridas
e outras caem ao chão

Mas na verdade Rosalinda
nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda
envenenado a desmaiar
o que mais há desta aridez
pois os que mandam no mundo
só vivem querendo ganhar
mesmo matando aquele
que morrendo vive a trabalhar
tem cuidado...

Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar

Em Ferrel lá p´ra Peniche
vão fazer uma central
que para alguns é nuclear
mas para muitos é mortal
os peixes hão-de vir à mão
um doente outro sem vida
não tem vida o pescador
morre o sável e o salmão
isto é civilização
assim falou um senhor
tem cuidado


Memórias de Ferrel :D :D

Wednesday, March 16, 2011

O discurso de Sócrates...



Ou me dão o PEC ou levam com Eleições antecipadas, sua cambada de mal agradecidos...
Então agora retiram o estatuto de políticos ao PS e metem-nos dentro de uma "peça de teatro" a brincar aos actores? Quelle injustiça!
Ah... mas se pensam que se livram de mim, assim tão facilmente, tirem mas é o cavalinho da chuva...
Até podem chumbar o PEC e fazer cair o Governo Socialista com uma moção de censura mas, já nas próximas legislativas vão ter-me, de novo, à perna. Nessa altura virei logo disfarçado de actor a vestir a pele de "Rango", isto é, de grande camaleão (o que no caso da política dá um jeitaço do caneco) justiceiro, defensor dos fracos e oprimidos, explorados pelos "carrascos do poder". Nem o Passos Coelho, com aqueles olhos azuis lânguido, capazes de enganar os mais incautos, vai ter forças para me resistir.
Precisamos de água, muita água, para matar esta "sede de vingança"!!!
Esperem por mim e verão...!!!

Bom malta, eu não ouvi o discurso do nosso Primeiro em directo mas, procurei informar-me depois sobre o conteúdo e já me diverti bastante. De novo, cheguei à brilhante conclusão que ninguém resiste a José Socrates, eh, eh, eh...
Pessoalmente, admiro-lhe algumas decisões que tomou, nomeadamente no campo da mobilidade. Algumas boas capacidades e outras menos, no entanto reconheço-lhe uma capacidade incrível em se manter "sempre de pé", seja em que circunstância fôr e com a maior cara de pau do Mundo.
Não se esqueçam que os Media já o classificaram de tudo quanto é possível, quer no plano político quer no plano pessoal, onde de "Gay" passou a "Don Juan" num espaço de poucos anos.
A tudo resistiu, o nosso Primeiro...
Independentemente de muitas das asneiradas que fez com este Governo Socialista, nomeadamente com a ausência de um plano realista para a contenção de despesas públicas, que de forma eficaz tivesse evitado o esbanjamento de dinheiro público em Gabinetes, Casas deste e daquele ou disto e daquilo..., Fundações de..., frotas de carros para passear as centenas ou milhares de acessores, dos quais ninguém conhece os resultados práticos do seu trabalho, batalhões de motoristas à disposição desta gente, um por cada escalpe de assessor, com se o Estado tivesse alguma coisa contra os "pool de...", viagens e combustíveis de fim de semana sem limites, financiamento de dívidas da Banca privada com o Erário Público, and so on, and so on ....
Tudo me leva a crer que... agora, para além de uma "Geração à rasca", temos um "PSD à rasca".
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos, com serenidade...
Namasté!

Beijos,
da Princesa

Monday, March 14, 2011

Laurent Filipe e António Zambujo em concerto


O Jazz e o Fado de braço dado, na noite de 11 de Março passado, no Auditório Olga Cadaval, em Sintra.
Um espectáculo que prometia ser bom e acabou por ser muito, muito... bom e, de certa forma, surpreendente. Não dei por o tempo passar e encantou-me, como sempre, a forma como Laurent toca e interpreta os seus originais, acompanhado por músicos de eleição, Rodrigo Gonçalves (piano), Maximo Cavalli (contrabaixo) e João Cunha (bateria).
Uma primeira parte dedicada ao Jazz, seguida de uma transição onde António Zambujo se juntou a Laurent Filipe em palco, para interpretarem juntos duas canções lindas e arrancar para uma segunda parte do concerto onde interpretou músicas fabulosas, acompanhado pelos excelentes Ricardo Cruz (contrabaixo), Bernardo Couto (guitarra portuguesa) e Jonh Luz (cavaquinho).
Agora era a vez do Fado, que se transformou perante a sonoridade da sua voz, tão especial. E o Fado cantado desta forma, lembra-nos a musicalidade dos temas de Tom Jobim e Caetano Veloso.
"Morna Brisa", original de Laurent, "Amor de Mel, Amor de Fel" e "Readers Digest" foram, para mim, os momentos mais mágicos da noite.
Uma junção de talentos conseguida com sucesso. Parabéns a ambos e aos músicos que os acompanharam!
Foi um excelente espectáculo, verdade Cristina? Pagaríamos o dobro, eheheh...
Estamos todos a precisar de "verdadeiros talentos" e de banhos de cultura para suavizar os sobressaltos do dia a dia que nos enegrecem a Alma.

Beijos,
da Princesa

Friday, March 11, 2011

A vida por um fio... no Japão





São os exemplos de catástrofes naturais como a ocorrida hoje no Japão, que nos obrigam a parar um pouco para pensar.
Será que as catástrofes são mesmo naturais ou a distração humana tem contribuido para que elas ocorram cada vez com mais frequência, de forma descontrolada e atingindo níveis críticos quase nunca imaginados?
Um terramato de 8.9 na escala de Richter, nascido no Pacífico Norte, seguido de Tsunami com 10 metros de onda, propaga-se em velocidade agora em direcção à costa do Pacífico Norte e da América Latina onde se prevê que leve cerca de 21 horas a chegar.
Já lá vai o tempo em que os movimentos das falhas tectónicas ocorriam com intervalos de séculos, apenas para reajustar aquilo que a mãe Natureza exigia do Mar, da Terra e dos Céus.
Agora não me venham cá com desculpas esfarrapadas dizer que, por exemplo, os ensaios nucleares da Coreia do Norte, nomeadamente os rebentamentos no Pacífico, não ajudaram em nadinha à ocorrência regular de fenómenos deste tipo, nesta região do Globo.
Sinceramente, não me faltam ideais para defender mas começam a faltar-me as ideias para os por em prática, com resultados expressivos. Apenas posso prometer que vou continuar a tentar...
Quando será que a ambição dos dirigentes Mundiais vai ter fim?
É urgente faze-los parar!

Beijos,
da Princesa

Thursday, March 10, 2011

Líbia, uma "dor de cabeça"... para a Europa e para o Mundo


Na minha modesta opinião este é o conflito mais delicado, não só da actualidade mas, também, desde o início do século XXI.
Todos os alertas mais pessimistas para as questões relacionadas com a menor escassez e o aumento galopante do valor do petróleo estão a confirmar-se. Os preços continuam a disparar e a reflectir essa subida no dia a dia da nossa rotina de vida, de forma inversamente proporcional à caída das Bolsas Europeias, desde o início do conflito.
Uma realidade é certa, Kadafi ainda controla a Líbia, embora não saibamos por quanto tempo mais. Pelo seu ar alucinado e pela forma como defende as suas convicções, penso que a questão está ainda para durar e que nenhum governo se chegará à frente para o defender.
O petróleo é a chave deste "puzle" e a sede desse Poder, infelizmente, não inocenta ninguém, nem a "União Pacificadora", liderada pela NATO.
Preocupam-me os que morrem, sem culpa, no meio desta instabilidade armada.
Vamos ter que aguardar, para entender a evolução...

Beijos,
da Princesa

Wednesday, March 09, 2011

5 anos mais...



Hoje, a tomada de posse do PR veio lembrar-me que tenho de enfrentar o seu conservadorismo, intransigência e comportamento pró-lobbies..., por mais 5 anos.
A sua recente recusa da promulgação do diploma que permitia a prescrição de genéricos em substituição dos medicamentos ditos “de marca”, refugiando-se na desculpa do alerta para os perigos que poderiam provocar as alterações sistemáticas de medicamentos, com base na opção dos utentes e nas disponibilidades de cada marca, é um exemplo da sua colagem às “leis de mercado” impostas pelas grandes Farmacêuticas e Laboratórios. Por estas e por outras é que, desde que vi o “Fiel Jardineiro”, só tomo um medicamento quando já estou para o lado de lá dos limites do aceitável...
Pois Mr. President não me apetece dar-lhe os parabéns mas, terei de levar consigo mais 5 anos, como a “minoria real” mas... representativa que o apoiou e elegeu.
E por hoje é tudo... agora só o próximo filme de animação 3D me fará esquecer estas “penas”.
Estou a falar de “RIO”, claro! É fácil de adivinhar, por causa das “penas”, eheheh...
Beijos,
Da Princesa

http://www.youtube.com/watch?v=88BfCHiThWU&playnext=1&list=PL0ACD31052F6F635A

Monday, March 07, 2011

RANGO



Um filme de animação sobre a solidão e o poder.
Esta é a história de um camaleão de cativeiro que saiu da sua tranquila vida de animal de estimação de um modo assaz bizarro e imprevisto, quando em viagem, rola para estrada o aquário onde viajava, nas traseiras de uma carrinha.
A atravessar uma crise de identidade, acaba por vie a assumir o papel de herói numa terreola dos confins do Oeste, um lugar chamado Dirt.
Os valores da amizade e solidariedade para com os mais fracos, acabam por ajudá-lo a encontrar o seu verdadeiro Eu.
E os maus, já sabemos... eram mesmo muito maus e, como não podia deixar de ser, acabam por se tramar, eh, eh, eh, eh...
Os bonecos que dão alma aos personagen são, verdadeiramente, incríveis e a história também!
O quarteto de mariachis que acompanha toda a narrativa são "uma pedra".
Uma verdadeira história de encantar.
Não percam!

Beijos,
da Princesa

http://www.youtube.com/watch?v=k-OOfW6wWyQ

ELENCO

Johnny Depp: Rango / Lars (voz)
Isla Fisher: Beans (voz)
Abigail Breslin: Priscilla (voz)
Ned Beatty: Mayor (voz)
Alfred Molina: Roadkill (voz)
Bill Nighy: Rattlesnake Jake (voz)
Stephen Root: Doc / Merrimack / Mr. Snuggles (voz)
Harry Dean Stanton: Balthazar (voz)
Timothy Olyphant: Spirit of the West (voz)
Ray Winstone: Bad Bill (voz)
Ian Abercrombie: Ambrose (voz)
Gil Birmingham: Wounded Bird (voz)
James Ward Byrkit: Waffles / GordyPapa / Joad /
Cousin Murt / Curlie Knife Attacker / Rodent Kid (voz)
Claudia Black: Angelique (voz)
Blake Clark: Buford (voz)

Somewhere over the rainbow...





Nem sempre os corpos e as vozes se assemelham…
Bizarro... às vezes não conseguimos associar uma coisa e outra.
Esta é uma das melhores interpretações de “Somewhere over the rainbow”, desde a famosa Judy Garland, no “Feiticeiro de Oz” e pertence a Israel "IZ" Kamakawiwoʻole, do Hawai.
Se tiverem curiosidade, oiçam algumas das suas interpretações publicadas no Youtube, que vale bem a pena.
Esta é, uma canção, que desenha os sonhos escondidos na alma de todos nós.

Beijos,
da Princesa

Thursday, March 03, 2011

Festival da Canção - Os Vencedores



Uma óptima concorrência ao jogo de futebol Benfica-Sporting, transmitido ontem na SIC, foi o excelente progama transmitido na RTP1, “Festival da Canção - Os Vencedores”, moderado por Isabel Figueira e Francisco Mendes.
Foi um percurso de memórias que desfilaram, mesmo ali, à frente dos meus olhos. Dos anos sessenta até comtemporaneidade dos “Festivais da Canção”, passaram por ali os originais de todas as gravações das canções vencedoras, em Portugal.
O mais interessante nestas coisas é que damos por nós a estabelecer comparações com a imagem actual dos que ali estavam à nossa frente e, apesar de estar sozinha a ver o programa, dei por mim a falar sozinha para o écran... ou, se quiserem, para isto soar um pouco menos a loucura, a tecer conjecturas com “os meus botões”.
‘Ena o António Calvário, olha como ele era... eh pá olha o vestido da Simone, que foleiro... ena o maestro Pedro Osório, de barbas, cabelo comprido e cravo vermelho na lapela,... olha o penteado da Adelaide Ferreira, que coisa mais horrível, e o Paulo de Carvalho e o Carlos Mendes, tão chavalos...’.
E ao longo de todo aquele desafio à estética, à beleza e à juventude de cada um, como pessoa ou como grupo, deu para recordar poemas, músicas e melodias, que permanecerão imortais e perdurarão, para sempre, na história do panorama musical português e nas nossas memórias.
Ouvir algumas das baladas, tanto tempo depois, fez recordar canções e poemas que adoro...

“Ele e Ela”( Madalena Iglésias)
“Menina” (Tonicha)
“Festa da Vida” (Carlos Mendes)
“Tourada” (Fernando Tordo)
“Madrugada” (Duarte Mendes)
“Uma Flor de Verde Pinho” (carlos do Carmo)
“Um Grande, Grande Amor” (José Cid)
“Playback” (Carlos Paião)
“Não Sejas Mau P'ra Mim” (Dora)
“Conquistador” (Da Vinci)
“Amor D'Água Fresca” (Dina)
“Chamar a Música” (Sara Tavares)

e, a partir dos meados dos anos noventa, a coisa começou a descambar de tal modo que nem sequer me lembro das melodias das canções concorrentes ao Festivais seguintes, isto é, nem sequer me lembro de assistir a partir do ano de Sara Tavares.
Conclusão, letras e as músicas tão emblemáticas, desapareceram do mapa nacional ... há muita gente de qualidade mas, o carisma, já não é o mesmo.
E por aqui me fico com dois pequenos excertos de poemas de Ary dos Santos (Tourada)

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.

e, Manuel Alegre (Uma flor de verde Pinho)...

Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Parabéns à RTP1 pela brilhante ideia!

Beijos,
Da Princesa