Tuesday, February 16, 2010

A corrupção Lusa em alta!

As mais recentes histórias de corrupção, clientelismo, lobies, manipulação da Informação, ingerência inadequada nas mais diversas áreas da Sociedade Portuguesa, desde a Banca, às Telecomunicações, à Energia, ao Ordenamento de Território, aos Meios de Comunicação Social, aos Serviços, à Política Partidária e Apartidária, à Gestão Autárquica, and so on, and so on, and so on... a que é que conduziram?
Para além das especulações, provas, escutas e denúncias expostas em letras garrafais nos mais diferentes Orgãos de Informação ou "Desinformação", nada mais se passou, certo?
Alguém foi preso? Não!
Alguém foi acusado formalmente? Não!
Alguém foi intimado a devolver os milhares ou milhões que meteu ao bolso? Não!
Alguém foi condenado pela incompetência ou pela gestão danosa de Empresas Públicas e Privadas? Não!
Alguém foi aconselhado a abandonar as Instituições que lesou e enxovalhou? Também, não!
Então se ninguém é intimado e/ou condenado e se tudo passa "de fininho" e "ao largo", como se efectivamente nada se passasse, pode perfeitamente suspender-se a especulação, senão estamos condenados a viver eternamente com o cheiro a cano de esgoto e não há Serviços de Saneamento Básico que nos ajudem.
Para já, a única alternativa possível parece ser levar com ele(a)s e vivermos de blá, blá, blá, blá... mas cuidado, um dia destes alguém vai parir uma nova fórmula que permita descolar-lhes o rabo da "cadeira do poder".

*
Disseram-me um dia 'Rita, põe-te em guarda'
'Aviso-te, a vida é dura, põe-te em guarda'
Cerra os dois punhos e andou, põe-te em guarda
Eu disse adeus à desdita

E lancei mãos à aventura
E ainda aqui está quem falou

*
Galguei caminhos de ferro, põe-te em guarda
Palmilhei ruas à fome, põe-te em guarda
Dormi em bancos à chuva, põe-te em guarda
E a solidão, não erre
É só chamá-la o seu nome
Vai que nem uma luva
...
...
Veio a fama e veio a glória, põe-te em guarda
passearam-me de ombro em ombro, põe-te em guarda
encheram-me de flores o quarto, põe-te em guarda
mas é sempre a mesma história
depois do primeiro assombro
logo o corpo fica farto
*
O coveiro que o diga
quantas vezes se apoiou na enxada
e o coração que o conte
quantas vezes já bateu para nada

(Balada da Rita - Letra e música de Sérgio Godinho)


Beijos,
da Princesa!

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