Thursday, January 22, 2009

Dias cinzentos

É em dias cinzentos e chuvosos como o de hoje que me chega a nostalgia de não ser uma verdadeira escritora, nem que fosse só para dizer banalidades ao Mundo, como a Margarida Rebelo Pinto.
Nenhuma embirração em especial com ela, apenas o registo do meu desagrado pelo facto de, quase sempre, se dedicar a dizer mal dos homens, nos textos que escreve. Novos, velhos, nacionais, internacionais, louros, morenos, magros, gordos, altos, baixos, letrados ou iletrados, mais ou menos cultos, de profissão livre, patrões ou trabalhadores por conta de outrém, ninguém escapa às suas alfinetadas embebidas do seu espírito urbano cosmopolita, eh, eh...
Estar por ali, confortavelmente, a escrever num canto da casa a que chamaria “o meu canto”, perder-me nas horas sem preocupações, retratar na escrita o que a imaginação me ditasse...
Para já vou-me encantando com estes breves momentos, verdadeiros “break points” do meu dia a dia, em que tudo e nada me vem a cabeça e, sei lá que mais.
E aqui confesso o que mais adoro: sempre que começo nunca sei para onde a escrita me leva. São histórias de encantar, na ponta da unha...

Beijos,
Da Princesa

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