Tuesday, June 26, 2007

Ex fumadora me confesso


Hoje ao ler uma notícia no DN lembrei-me de algumas das mais brilhante decisões da minha vida, deixar de fumar e ter começado a praticar Ashtanga Yoga.
O abandono do tabaco foi radical: hoje fumas e amanhã não!
Pelo profundo conhecimento que detenho da minha pessoa (embora às vezes me falhe!!!) seria a única forma possível de me controlar a mim própria.
Segundo o artigo do DN o tabaco matou cerca de 12.600 portugueses em 2005 e mesmo para os ex-fumadores, embora com menor incidência, há patologias com riscos significativos, nomeadamente as doenças respiratórias ou cardiovasculares.
A jornalista refere que "Se nunca se tivesse fumado, a percentagem de muitas doenças (sobretudo cancros) cairia entre 17,6% e 89,9%, nos homens, e de 3,2% a 63,8% nas mulheres. A percentagem não seria tão grande para os fumadores cessantes. Mas há doenças que podiam reduzir-se até 50% com o abandono." (sic DN)
Além dos níveis de redução de risco de doença, com os quais me alegro, da minha experiência pessoal destaco duas grandes mudanças, nomeadamente, o aumento brutal das minhas capacidades de controlo respiratório (fundamentais em tudo e muito em especial, para a prática desportiva intensiva actual) e das minhas minhas capacidades olfativas (curiosamente passei a detectar e a não suportar a proximidade de um hálito a tabaco, coisa que raramente acontecia antes, isto é, dar beijos a pessoal que fume agora é muito complicado, eh, eh, ...)
Já passou ano e meio e a conquista foi grande.
Cheira-me a vitória!
Beijos,
da Princesa

Thursday, June 21, 2007

Chegou o Verão

Apesar de não parecer, hoje 21 de Junho, chegou o meu amigo Verão.
Pois espero ganhe vigor e alento para deixar saltar para fora a energia que lhe é habitual e que este ano ameaça não soltar.

É que apesar da malta ir deitando cá para fora umas frases soltas do tipo:

- Bom, esta chuvinha sempre é boa para a agricultura
- Este Verão não vai faltar a água
- Pelo menos não há incêndios ...

o que o povo quer mesmo é Sol, calor, mar azul e roupa leve a cobrir o pelo.

Engraçado, veio-me neste momento à ideia o refrão daquela canção dos Fúria do Açucar:

Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão
E ao fim do dia bem abraçados
A ver o pôr-do-sol
Patrocinado por uma bebida qualquer

Bom, tirando a ideia de apanhar um escaldão que dói que se farta e de passear de pranchas na mão devido ao peso, até que estou de acordo!

Beijos,
da Princesa

Sunday, June 17, 2007

Escrever

Pois é, escrever tornou-se um hábito, uma terapia, um vício, uma obrigação, como preferirem mas, a preguiça e a falta de inspiração têm invadido o meu espaço literário nos últimos tempos.
É que nem sempre me sento para escrever e as ideias fluem fáceis e nem sempre as palavras correm por entre os dedos para depressa chegar ao teclado.
Às vezes tenho a sensação que as ideias se misturam de forma irreparável ou que o seu vazio é maior que o Universo.
- Palavras! Palavras! Palavras! Rápido antes que o momento passe e os pensamentos se assustem! (dita-me, às vezes, a consciência ao ouvido)
E de palavra em palavra cá estou eu de novo, para me lembrar que escrever é um prazer e uma das melhores formas que encontrei para dar asas aos meus pensamentos e ler o Mundo à minha volta.
Beijos,
da Princesa

Wednesday, June 13, 2007

Em paz

Muitas vezes lamento já estar a entrar nos cinquenta (digam lá o que disserem mas o facto é que desejamos sempre ser mais novos...) e outras vezes, não muitas confeço, agradeço a idade que tenho e o saber que tenho vindo a guardar cá dentro.
Só nos anos mais recentes da minha vida fui capaz de fazer algumas escolhas que mantiveram a minha inquietação permanente e, em simultâneo, a lucidez que me permite encontrar paz interior nos momentos de maior agitação.
Poderá parecer-vos demasiado filosófico mas hoje é assim que me sinto: em paz!
Beijos,
da Princesa

Friday, June 08, 2007

Humanóides

Há que animar, há que sorrir, há que reflectir e há que enfrentar a Vida.
Não adianta arrepelarmos os cabelos, atirarmo-nos para o chão, desviar o olhar ou carregarmos aos ombros toneladas de ansiedade e de mau estar.
Temos que nos convencer que vamos passando por cá, verdadeiros humanóides cheios de virtudes, defeitos, enfim uma montanha de características diversificadas.
Não adianta pensar "Porquê eu ?Até sou boa pessoa!" pois temo-nos sempre em muito boa conta e raramente damos pelas nossas pequenas imperfeições. É o preço de convivermos com elas no nosso dia a dia, pois muito rapidamente ganham o estatuto de especificidades inatas ou de pequenos detalhes da nossa "imagem de marca" ...
Eh, eh, soa bem melhor não é?
Beijos,
da Princesa

Thursday, June 07, 2007

As asas

Às vezes quando falo com a minha Vanessa lembro-me do que a minha mãe dizia, sempre que me pedia para lhe recordar onde ela agora vive:
- Ah... quem me dera ter asas! Podia ir vê-la!
E com o olhar perdido no tempo e no espaço lá se imaginava ela a voar, como o Ramón Sampedro do filme Mar Adentro quando sai da cama que o prende à Vida e voa sem parar, atravessando vales e montanhas até aterrar sobre a praia onde caminhava a sua amada.
Neste momento, voam os meus pensamentos.
Beijos,
da Princesa

Sunday, June 03, 2007

Lealdade

A lealdade é um dos valores éticos que sempre prezei e é também o único dever que cobro a quem partilha o espaço da minha amizade.
Decididamente, este não é um bom momento!
Mais uma desilusão...
Beijos,
da Princesa