Wednesday, November 08, 2006

Stand-up Comedy













Muito em voga nos dias que correm esta é uma forma de fazer comédia. Em Portugal a aderência é recente e mais acentuada nos últimos 2-3 anos, nomeadamente com o aparecimento de nomes como Nilton, Carlos Moura e outros. A propósito de tudo e de nada vão surgindo os motes e os motivos base para a sua execução em formato de comédia informal. O Gato Fedorento, outro tipo de humor semelhante, formalizado através de pequenos sketches que teatralizam, de forma inteligente, os “temas quentes” da nossa sociedade é, também, um igual fenómeno de sucesso.
A Televisão tem sido o veículo que, por excelência, influenciou a elevada aderência a estes novos projectos artísticos, no entanto também na Rádio o humor impera. Como exemplo de referência temos as emissões das “Manhãs da Antena 3” onde viajamos de piada em piada, independentemente do tema abordado. Também aí uma figura comediante com destaque: o Nuno Markl, com a sua habitual rubrica “Há vida em Markl”.
Independentemente da busca de qualidade que denoto nestas recentes formas de humor, às vezes questiono-me sobre tão exagerada necessidade de nos fazerem rir, a propósito de tudo e de nada.
Certamente é um defeito meu mas custa-me a imaginar o esforço de quem pensa e escreve “com piada”, de forma constante. Não sei porquê mas lembro-me sempre do sorriso da Catarina Furtado, presente em qualquer circunstância ou notícia, seja ela boa, má ou péssima.
Será que nos querem encantar a todos?
Dá que pensar …
Beijos, da Princesa

1 comment:

zmsantos said...

Eu penso que este 'excesso' de comediantes emerge da má situação política-económica-social que atravessamos. Tanta depressão origina esse efeito, que se pretende contrário, de nos porem a rir de qualquer maneira.